Fomos enganados por todos: o nosso «acompanhante», a Auto RCA e a oficina (perto da RCA), o Centro de Inspeções onde o carro passou «sem problemas» (foi o nosso acompanhante que o conduziu!).
Poucos dias depois, tivemos de levar o carro à nossa oficina, em Lousada, onde ficamos a saber que os consertos, supostamente efetuados em Fafe, não tinham sido realizados,
Fiquei a conhecer as técnicas usadas pelos vendedores de carros usados: simpatia, promessas, várias idas a Fafe, onde a nossa «cunha» nos gabava os progressos feitos no veículo. Finalmente, entrega do carro, noite cerrada pois, supostamente, o carro estava a ser verificado mais uma vez e breve passeio num trecho de estrada em tapete. Pagamos em dinheiro vivo (continuamos à espera da fatura, reclamada ao vendedor e, mais tarde, à Autoridade Tributária. Um ano depois, continuamos, pacientemente, à espera da mesma!!!)... À vinda, entrando na estrada de paralelos, ficamos esclarecidos,.. Quando o meu marido telefonou para o vendedor, este perguntou-lhe se, por aquele preço, queríamos um carro novo!!! Foi essa bela resposta que nos fez apresentar queixa. Bastava não terem feito promessas e não teríamos comprado «aquele» carro.
Agora, passemos à resposta do tribunal. Quem se quiser dar ao trabalho de ler, terá acesso a um belíssimo texto literário, com transcrições do Código Civil e consequentes notas explicativas (ou seja, supostamente "em português" para o simples mortal). Aí se confirma que o vendedor se comprometeu a fazer a revisão geral ao carro, mas não a fez. Mas fica inocentado, pois não ficou provado que não usou de má fé.






Isto é linnnndo!!!
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