segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Eu vi!


Esta tabuleta pode ter muitas leituras! Não acham?

sexta-feira, 4 de junho de 2010

domingo, 16 de maio de 2010

Envelhecer


-Mitch, eu "abraço" o envelhecer.
- Abraças?
- É muito simples. À medida que cresces, aprendes mais. Se ficasses pelos 22 anos, serias sempre tão ignorante como eras aos 22 anos. Sabes, envelhecer não é só decadência. É crescimento. É mais do que o negativo de que vais morrer, é também o positivo de que vais "compreender" que vais morrer e que vives uma vida melhor por causa disso. (...) Porque, se encontrares sentido na vida, não desejas voltar atrás. Queres ir para a frente. Queres ver mais. Estás mortinho por chegar aos 65... Se estiveres sempre a batalhar contra o envelhecimento, vais ser sempre infeliz, porque isso vai acontecer de qualquer maneira.

"As Terças com Morrie" - Mitch Albom

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Leitura

«A leitura é prazer e alegria de estar vivo ou tristeza de estar vivo e, sobretudo, é conhecimento e perguntas. A escrita, em compensação, costuma ser vazio.»


Roberto Bolaño, 2666

domingo, 11 de abril de 2010

Vida, morte

«A vida é nuvem sombria
Que passa entre o céu e a terra.
A vida é a luz d'um só dia,
A vida, o túmulo a encerra»

anónimo

Erro

«Se não receio o erro é porque estou sempre pronto a corrigi-lo»

Bento de Jesus Caraça

terça-feira, 6 de abril de 2010

Descobre os erros, se fores capaz!







Felgueiras no seu melhor!

Passeios na zona atrás do campo de futebol.
Estacionamento reservado às ambulâncias, junto às urgências do hospital.

Ao lado da casa mortuária, no centro.





terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Auschwitz, 27 de Janeiro de 1945



No dia 27 de Janeiro de 1945, os soldados do Exército Vermelho entravam no campo de Auschwitz-Birkenau, no sul d a Polónia. Aí, encontraram 7000 deportados num estado de agonia sem precedentes.

Os nazis deixaram aqueles sete mil moribundos sem água nem mantimentos, por acharem que o estado em que se encontravam não permitia, de modo algum, a sua evacuação para outro campo. Os restantes 60 mil prisioneiros foram conduzidos em marcha acelerada para campos situados a Oeste. Foi a “marcha da morte” – a maioria morreu de cansaço, fome ou de tiro em desesperadas tentativas de fuga.
O III Reich instalou em Auschwitz a maior fábrica de morte, das várias que montou entre a Alemanha e a Polónia. Aí, entre 1942 e 1945, foram asfixiadas com gás Zyclon B, depois queimados em fornos crematórios, um milhão de judeus vindos dos países ocupados pela Alemanha. Havia ainda prisioneiros de guerra polacos (80 mil) e soviéticos (15 mil), ciganos (20 mil) e 12 mil de diversas nacionalidades. Auschwitz, pela sua descomunal dimensão, tem o triste registo de maior cemitério da História.

O estado-maior nazi, que se realizou em Wannsee, decidiu proceder, a partir dali, à “solução final do problema judeu”.
O campo funcionava como reservatório de mão-de-obra para a indústria alemã. Esta sua função nunca deixou de ser utilizada mas, a partir de meados de 1942, foi também a principal unidade de liquidação dos povos judeu e cigano – considerados “degenerados”.
Auschwitz passou a ser igualmente um “espaço científico” experimental. Josef Mengele, nomeado médico-chefe do campo em 1943, desenvolveu aí um projecto de investigação, utilizando cobaias humanas.
A indústria da morte aperfeiçoou-se e atingiu o seu clímax em 1943, com 20 mil pessoas a serem liquidadas diariamente nas câmaras de gás e cremadas, em seguida, nos fornos. Comboios vindos dos vários extremos da Europa ocupada pelos nazis, da França à Grécia, da Bélgica aos países bálticos, chegavam em cadência crescente. Traziam levas de seres humanos que descarregavam no cais do campo de Auschwitz, onde, sob força militarizada, se processava à separação, segundo a idade e o sexo.
Os últimos meses de vida no campo foram particularmente lancinantes, à medida que a derrota nazi se avizinhava. Antes de abandonar o campo, os nazis tentaram destruir as câmaras de gás e os fornos. Não o puderam fazer na totalidade porque as ordens que vinham de Berlim eram de continuar até ao último momento com a “solução final”.
As tropas do Exército soviético aceleraram a marcha e ocuparam o campo. Foi o espanto que esta realidade provocou junto dos soldados que levou a que os campos de morte nazis se transformassem, rapidamente, em lugares de memória.

(Não apaguem a memória, António Melo)