Antes da sessão de autógrafos, pudemos assistir a uma performance muito bem conseguida: a dramatização de alguns dos poemas do jovem autor.
Todos amadores, todos Amigos, todos muito bem. Alguém tentou ficar com os louros de toda aquela apresentação (onde é que já vi isso?), mas o mérito é todo do Ricardo e amigos. O jovem poeta transbordava de orgulho e felicidade!
Tivemos direito a foto, à mesa da «Inquisição»: que classe!
A obra é autobiográfica, singela, mas com textos que, para mim, são muito intensos, pois são sentidos. Saíram de uma alma em sofrimento, uma alma que quer gritar, mas não consegue, pois ninguém a quer ouvir.
Eu ouvi-a e tudo farei para que outros a ouçam!
Parabéns, Ricardo e que haja mais!
O que escrevo
O que escrevo
Não é escrito para que leias,
É para que sintas.
Se não sentires o que escrevo,
De nada serve escrever,
De nada serve o que lês.
Ricardo Santos: «Phoenix»